Depois de cinco dias de viagem, tirei um para descansar e conhecer a bela Salta. Visitei o museu arqueológico, o museo de arte moderna e o museu de antropologia aonde preservam em perfeito estado de conservação a menina encontrada nos andes, o museu possui um clima gélido e arrepiante, muito interessante (um pouco caro também).
Aproveitei o dia para revisar a moto, troquei o óleo, lubrifiquei, verifiquei a roda (fazia um barulho estranho) mas estava tudo perfeito com os rolamentos, constatei que o barulho vinha da relação, mesmo com ajuste ela estalava muito e assim começou a sina com a corrente DID.
Estava desanimado com a situação, e recioso devido as condições metereológicas, estava no pé da cordilheira e a chuva não parava, a possíbilidade de pegar gelo no Paso de Jama tbem era grande. Pensei em retornar dalí ou talvez aguardar o tempo melhorar. Não estava confiante no tempo/moto e parei para pensar o quanto estava longe de casa. Nesse dia conheci Roberto, um italiano que reside em Salta, com grande espírito aventureiro, contei meus receios e dificuldades, seus conselhos e otimismo foram de grande valia, disse que devia acreditar em mim e seguir com fé, quando se é bom deus envia pessoas boas para ajudar. Até então tive ótimas experiências com o povo (com excessão da polícia claro), e vi que ele tinha razão. Ganhei folhas de coca para ajudar na oxigenação de uma simpática moça, e me preparei para cruzar a cordilheira no dia seguinte. Comprei um chip movistar, mas ele só funcionou na argentina.
De quem são essas botas da foto,essas do museu?
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